Este blog existe para mostrar às pessoas, especialmente aos estudantes que pensam em cursar jornalismo na universidade, os aspectos da profissão de jornalista que vão contra a ética e a ecologia profunda, e que não são percebidos por causa do ponto em que chegou a cultura humana, porque a sociedade espectadora, ouvinte e leitora alimenta-se desse teatro, desse circo.


domingo, 20 de março de 2016

Castanhede e o fogo

A Eliane Castanhede é muito burra. Não poderia ser tanto, sendo ela uma das principais analistas de política do principal canal de tevê de notícias do país. Perguntaram o que ela achava que o Lula quis dizer com "incendiar o país". Ela entendeu errado ou não ouviu a fala inteira, então respondeu que significava "inflamar o povo", "empolgar a militância".

Mas o Lula disse que ele, se quisesse, poderia incendiar o país, "assim como Nero", mas que não vai fazer isso. Nero não movimentou multidões. Nero pôs fogo, de verdade, em Roma. Na minha opinião, ele quis dizer que poderia incitar uma revolta armada.

Se a Castanhede tivesse se dado conta disso, teria inclusive mais êxito em sua dedicação à linha editorial da Globo. Tipo quando ela disse que as manifestações de domingo eram espontâneas e de gente bem informada, "que está acompanhando tudo o que está acontecendo".



Disse também que na Itália aconteceu, nacionalmente, processo político semelhante, que culminou com a eleição do Berlusconi. Mas, segundo ela, o povo brasileiro está com a cidadania em amadurecimento e, por isso, não elegeria, aqui, um Berlusconi.

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