sábado, 30 de julho de 2011
Tato
Um radialista cuja voz desconheço disse hoje de manhã na rádio Gaúcha que ninguém tem o direito de achar que os jornalistas não podem fazer perguntas inconvenientes. Todo mundo é obrigado a aceitar perguntas de jornalistas, claro. Em nome da verdade (aquela que o povo quer saber, e os jornalistas são os representantes legítimos e inequívovos do povo), a ética passa a não existir, o respeito humano passa a não ter importância.
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Dedo em riste
Esta semana eu ouvi o José Aldo Pinheiro falando no programa Plantão Gaúcha, da Rádio Gaúcha. Ele dizia que os internautas não deveriam criticar os narradores, os comentaristas e os repórteres esportivos porque "eles não sustentariam dois minutos de narração". Seguindo essa lógica, os jornalistas do futebol não poderiam falar dos jogadores, porque não aguentariam dois minutos correndo em campo; não poderiam criticar ninguém que não fosse da mesma profissão, porque a crítica só pode existir quando o criticador pode fazer melhor - segundo José Aldo Pinheiro. Outra coisa: ele não levou em conta que os internautas em questão podem ser radialistas, ter formação de jornalismo. Mas não vem ao caso. Pinheiro chamou os internautas de covardes que se escondem atrás dessa ferramenta tecnológica etc. Pois. Eu tive que pesquisar bastante pra descobrir que a voz ouvida por mim era dele, porque ele não assinou quando encerrou o programa. Ele disse também pra deixarmos que eles, jornalistas, façam crítica e avaliação dos profissionais do futebol, porque somente eles vão ter a ética necessária, respeitar os limites etc. Sabemos que os jornalistas ultrapassam os limites da razoabilidade, do respeito e da privacidade todos os dias. Quem é José Aldo pra falar de ética (ele não usou esse termo, não lembro qual usou, mas eu traduzo assim)? Quem é José Aldo pra acusar os internautas de exageros se ele, naquele mesmo momento, disparava palavras em tom professoral, alarmista, sensacionalista, utilizando o poder que tem do tempo de microfone em uma das maiores emissoras de rádio do Brasil.
domingo, 10 de julho de 2011
Acimentando
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