Este blog existe para mostrar às pessoas, especialmente aos estudantes que pensam em cursar jornalismo na universidade, os aspectos da profissão de jornalista que vão contra a ética e a ecologia profunda, e que não são percebidos por causa do ponto em que chegou a cultura humana, porque a sociedade espectadora, ouvinte e leitora alimenta-se desse teatro, desse circo.


domingo, 4 de dezembro de 2016

Negatividade

Jader Rocha, jornalista: "Estou com uma sensação de profunda derrota."  ‎

Odelir José Magri‎, bispo: "Vim à Arena Condá cinco vezes. Foram duas vitórias, dois empates e uma derrota. Na vida também às vezes ganhamos, às vezes perdemos e às vezes empatamos. Sairemos daqui hoje todos vencedores."

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Carniça

Daniele Hypólito alfineta jornalista que questionava queda durante apresentação


Após Daniele Hypólito cair, durante sua apresentação solo na tarde deste domingo (7), a atleta alfinetou um jornalista que fazia entrevistas com as atletas na saída da delegação brasileira da Arena Olímpica, no Rio de Janeiro. “Você só fala da queda, não fala da trave”, questionou, se referindo ao bom desempenho que teve nos demais aparelhos que faziam parte da sequência de apresentações.

“Ao invés de ressaltarem as coisas boas, vocês só falam da queda”, questionou a ginasta, quando o jornalista insistiu no assunto.

Apesar da queda, que rendeu desconto na nota, Daniele ficou com a nota 11.900. Seu time, que é formado por Flávia Saraiva, Rebeca Andrade, Jade Barbosa e Lorrane dos Santos – ficou com 174.054 pontos e está na quarta colocação após três das cinco subdivisões.

sábado, 9 de abril de 2016

Realíssimo

http://papodehomem.com.br/trabalhar-demais-ate-que-ponto-id-5

Minha questão é profissional. Sou jornalista formada e trabalho na área há 4 anos. Hoje estou na função que acredito gostar mais: sou repórter. Adoro meu trabalho, mas perco muitos momentos importantes por conta dos horários.

Trabalhei em todos os feriados dos últimos três anos. A empresa é pequena, e me sinto escravizada. Minha escala é trabalhar 12 dias corridos e folgar dois. Fico extremamente cansada. Mesmo assim, é o melhor local para um jornalista trabalhar em minha cidade.

Tenho todos os meus direitos e eles nunca atrasaram meu salário em um dia. O valor pago é baixo, mas realmente estou bem com o salário pago atualmente. Por enquanto. Minha questão é que sempre fico com muito medo de estar abrindo mão de estar com meus amigos e família por uma profissão.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Real

"Jornalista não é intelectual. Jornalista é empregado de jornal." (Cláudio Abramo)

sábado, 2 de abril de 2016

Meio jornalista

Trecho do texto 'A manipulação de contextos na montagem de notícias', de Carlos Castilho, no Observatório de Imprensa:

Os manuais de redação descrevem com exatidão os procedimentos para coleta, edição e preparação de fatos, dados e eventos de interesse jornalístico mas não abordam com o mesmo detalhamento à contextualização, um processo que normalmente acontece na fase da edição onde ocorre a montagem das várias peças componentes de uma notícia. 
As redações não são um ambiente democrático onde se discutem posições e atitudes. Prevalece no dia a dia o ritmo industrial de produção. Assim, a cultura política acaba sendo fortemente influenciada por quem comanda a operação jornalística. Os editores organizam a pauta que é passada aos repórteres que vão a campo já com um roteiro preestabelecido e com tempo marcado para regressar. Ao chegar no local da matéria, o repórter não tem tempo de buscar visões diversificadas. Ele se limita a ouvir o protagonista e a parte contrária, sem poder levar em conta que a esmagadora maioria dos fatos, dados e eventos não se resumem a apenas dois lados. Além disso o profissional não tem tempo e, muitas vezes nem preparo teórico, para avaliar se um dado, fato ou evento está corretamente contextualizado.

domingo, 20 de março de 2016

Castanhede e o fogo

A Eliane Castanhede é muito burra. Não poderia ser tanto, sendo ela uma das principais analistas de política do principal canal de tevê de notícias do país. Perguntaram o que ela achava que o Lula quis dizer com "incendiar o país". Ela entendeu errado ou não ouviu a fala inteira, então respondeu que significava "inflamar o povo", "empolgar a militância".

Mas o Lula disse que ele, se quisesse, poderia incendiar o país, "assim como Nero", mas que não vai fazer isso. Nero não movimentou multidões. Nero pôs fogo, de verdade, em Roma. Na minha opinião, ele quis dizer que poderia incitar uma revolta armada.

Se a Castanhede tivesse se dado conta disso, teria inclusive mais êxito em sua dedicação à linha editorial da Globo. Tipo quando ela disse que as manifestações de domingo eram espontâneas e de gente bem informada, "que está acompanhando tudo o que está acontecendo".



Disse também que na Itália aconteceu, nacionalmente, processo político semelhante, que culminou com a eleição do Berlusconi. Mas, segundo ela, o povo brasileiro está com a cidadania em amadurecimento e, por isso, não elegeria, aqui, um Berlusconi.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Edi

"Televisão é EDIÇÃO. Esse é o seu poder. Essa é sua ferramenta principal pra convencer pessoas. Ai que vontade de dar uma mega aula pública de edição, essa ferramenta que é uma verdadeira arma na mão de gente esperta. Explicar o poder da EDIÇÃO requer entender que quando algo é filmado, o profissional que filma já tem uma intenção. Escolhe onde bota a câmera de acordo com essa INTENÇÃO. A câmera é o olhar de quem filma mas também será o olhar DE QUEM ASSISTE depois, quando for veiculada. Veja bem, editar não é ruim, é só um recurso. Na história recente, a EDIÇÃO tem um papel fundamental. Ela elege presidentes mas também os depõem. Ela faz um filme, uma série de TV, uma propaganda, ser um sucesso ou fracasso. Editar é uma arma invisível, técnica COMPROVADAMENTE PODEROSA de conduzir opiniões, emoções e sensações. A grande magia do cinema está na edição, ou seja, na escolha de que cenas devem entrar no filme e em que momento. E ainda por cima tem a trilha... A Televisão detém um poder de penetração (ainda) invejável." (Carlos D Medeiros)