Este blog existe para mostrar às pessoas, especialmente aos estudantes que pensam em cursar jornalismo na universidade, os aspectos da profissão de jornalista que vão contra a ética e a ecologia profunda, e que não são percebidos por causa do ponto em que chegou a cultura humana, porque a sociedade espectadora, ouvinte e leitora alimenta-se desse teatro, desse circo.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Interesses espírito-de-porco



GloboEsporte.globo.com - O técnico do Inter, Paulo Roberto Falcão, se mostrou muito irritado, na manhã desta sexta-feira, com parte das críticas que tem recebido da imprensa depois da eliminação nas oitavas de final da Libertadores e da derrota no primeiro Gre-Nal da decisão do Campeonato Gaúcho. O comandante colorado entende que a visão sobre o trabalho dele mudou radicalmente apenas por causa dos resultados. Ele ficou chateado, em particular, com uma reportagem do jornal Zero Hora, que informava existir incômodos, no elenco [de jogadores], com a postura pouco vibrante do treinador.

Falcão quer usar as críticas para incendiar o elenco. Ele diz que os atletas estão muito irritados com os comentários da imprensa.

- Gostei muito da conversa que tive com eles. Usei essa história da energia, que estava na matéria, e eles ficaram extremamente revoltados, porque isso não aconteceu, não teve nenhuma reclamação. Gostei, porque foi uma conversa olho no olho – disse Falcão.

O treinador questionou a consistência da reportagem.

- É uma barbada se esconder atrás de fontes. Certamente, isso vai servir para motivar ainda mais o grupo. A crítica faz parte, o elogio faz parte. Mas há coisas predeterminadas, e elas incomodam. Tenho mais de 40 anos de futebol, com mais de 20 anos como imprensa. Tenho um feedback interessante das coisas. Já estive do lado de vocês, e vocês nunca estiveram do lado em que estou agora. Minha crítica à crítica é que se dizia, antes do Peñarol, que aquilo que o treinador tinha trazido, de ser mais calmo, era positivo. Aí perde e passa a ser defeito. Isso eu não gosto. Aí não é crítica. São outros interesses. E não sei quais são, então não posso falar.

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